Sobre o projeto | Resíduos de maçã: identificação de demandas na Serra Catarinense e suas potencialidades de reaproveitamento.

Por: Catharina Arcanjo
Coordenação do projeto: Profa. Ana Carolina M. de Sena Aquino

🍎 Segundo a FAO (2023), o Brasil está entre os dez maiores produtores do mundo de maçã. O fruto da macieira tem ocupado no Brasil a quarta posição no ranking de frutas mais consumidas e sua produção tem gerado cerca de R$ 2.500.000. O mercado tem faturado, desde o plantio até a comercialização dos frutos, cerca de R$ 7,5 bilhões ao ano. As áreas de cultivo da macieira se concentram nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. As maiores áreas de cultivo estão nos Estados de Santa Catarina (15.774 ha), Rio Grande do Sul (15.730 ha), Paraná (1.007 ha), Minas Gerais (225 ha) e São Paulo (154 ha).

🗾 Estados que se localizam em regiões onde ocorrem as melhores condições climáticas para o cultivo da macieira, especialmente temperaturas baixas durante o inverno. Segundo o IBGE (2022), Santa Catarina lidera este ranking com uma produção anual de 635 mil toneladas, seguido por Rio Grande do Sul com 628 mil toneladas, Paraná com 30 toneladas, São Paulo com quatro toneladas e Minas Gerais com três toneladas. Desta forma, Santa Catarina representa 49% de toda produção nacional de maçã.

No entanto, é muito comum o relato de produtores que grande parte das frutas produzidas acaba não atendendo critérios de qualidade impostos pela legislação e pelo mercado consumidor, além de não suportar grandes períodos de armazenamento em câmaras frias, devido a danos por granizo, por exemplo, entre outros fatores que impedem a comercialização e a valorização do produto in natura.

Esta fruta de qualidade inferior é denominada pelo setor produtivo como maçã tipo indústria, a qual ainda é pouco utilizada para elaboração de produtos com valor agregado, sendo quase na sua totalidade vendida para indústrias de sucos e geleias, por valores que não cobrem nem os custos de produção, segundo relatam os produtores. Além disso, outros resíduos são identificados no beneficiamento da maçã, como as maçãs de raleio e o bagaço resultante do processamento para produção de suco, por exemplo.

🔍Diante disso, este presente projeto tem como objetivo geral fazer, através de atividades realizadas na unidade curricular Projeto Integrador I do Curso de Engenharia de Alimentos do IFSC Urupema, a identificação de demandas na Serra Catarinense para os resíduos de maçã e suas potencialidades de reaproveitamento.

🎥 Os produtos resultantes serão um vídeo e postagens no blog do curso de Engenharia de Alimentos, apresentando o levantamento realizado pelos discentes para repasse para a comunidade e outros interessados, com identificação de potencialidades de futuras aplicações em produtos de panificação, confeitaria, para fins gastronômicos e turísticos na região.

EQUIPE EXECUTORA

Discentes:

CATHARINA ARCANJO DE SOUZA

ESTHER BEATRIZ MELO

LILIANNE COUTINHO DOS SANTOS

MARIA LUIZA PEREIRA

SOFIA LORENA BAIA DE SOUZA

Colaboração:

PROF. DR. ROGÉRIO DE OLIVEIRA ANESE

Coordenação:

PROFª. DRª. ANA CAROLINA M. DE SENA AQUINO

Acompanhe as próximas postagens para saber mais sobre o nosso projeto!